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I - Eu, que moro aqui

Retrato cego de Marina Persegani do Amaral

Realizados frente a frente, de uma pessoa para a outra, em uma chamada de vídeo, devido aos protocolos de distanciamento social em 2021, os desenhos que compõe essa série de retratos cegos de uma colega de turma, foram realizados a partir da proposta de registrar o máximo de detalhes do rosto da outra pessoa, seguindo a mesma lógica da série de autorretratos.  Usando lápis de cor como material de inscrição, também fiz uso do desenho por linhas contínuas e sem olhar diretamente para o papel, apenas para a tela do computador. Em uma operação de pós-produção, voltei a trabalhar neles, usando outras cores, buscando enfatizar determinadas linhas feitas nos desenhos cegos, preenchendo os volumes e tons que vi em Marina, para além do que a imagem na minha frente transmitia.

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